Embaixador do Turismo, Ronaldinho Gaúcho é preso com passaporte falso no Paraguai

Escolhido e nomeado por Jair Bolsonaro, embaixador do Turismo (Embratur), o ex-jogador de futebol Ronaldinho Gaúcho, foi preso por entrar no Paraguai com passaporte falso. Se a intenção do ministério era promover a imagem do Brasil no exterior, Gaúcho representou bem a imagem do governo.
Ex-jogador Ronaldinho Gaúcho nomeado embaixador do Turismo por Jair Bolsonaro, em Setembro de 2019/Foto:Reprodução

O ex-jogador e embaixador do Turismo, Ronaldinho Gaúcho, foi preso no Paraguai por entrar no país com um passaporte falso. A informação foi reportada pela jornalista paraguaia Soledad Franco e confirmada oficialmente pelo Ministério do Interior do governo paraguaio.

De acordo com o comunicado oficial, a polícia paraguaia adentrou na suíte em que Ronaldinho estava hospedado com seu irmão Assis e encontrou no local dois passaportes paraguaios falsificados, que permitiram suas entradas no país, já que o passaporte brasileiro do ex-jogador foi confiscado pela justiça brasileira no fim de 2018 por uma multa ambiental no valor de R$ 2,5 milhões.

Ídolo do Barcelona, o jogador foi levado ao lado de seu irmão Assis a uma delegacia na cidade de Assunção, capital paraguaia, para depor sobre o caso. Ele foi à cidade para fazer ações publicitárias.

Gaúcho foi nomeado em setembro de 2019, embaixador do turismo do governo de Jair Bolsonaro (sem partido). A intenção do Instituto Brasileiro de Turismo (Embratur), que integra o ministério, era de promover a imagem do Brasil no exterior.

Problemas com Passaporte

Em novembro de 2018, o Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJ-RS) determinou a apreensão dos passaportes de Ronaldinho e de seu irmão e empresário, Roberto Assis Moreira, em função da ausência de pagamento de dívida por dano ambiental, em Porto Alegre.

Os irmãos foram condenados em 2015 pela construção ilegal de um trapiche, com plataforma de pesca na orla do Guaíba, em Área de Preservação Permanente (APP), onde eles têm uma casa. O valor das multas e indenizações chega a R$ 8,5 milhões. Eles foram intimados por edital em junho de 2017.

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