Débora Diniz/EFE
As duas pesquisadoras foram destacadas na categoria presente, pelo trabalho pela igualdade de gênero e dividirão US$ 1 milhão (R$ 4,7 milhões).
Radicada nos Estados Unidos desde 2018, após receber ameaças de morte por causa do ativismo para descriminalizar o aborto no Brasil, Diniz critica que estejam sendo utilizadas no país "estruturas de Estado para controlar mulheres e crianças".
A antropóloga lamenta que estejam sendo colocado em práticas políticas que classifica como as mais restritivas do mundo contra o aberto, que aprisiona mulheres e gera os maiores índices de feminicídios, como no próprio Brasil, Haiti e Bolívia.
"A América Latina, e o Brasil, em particular com o novo presidente, é um laboratório do populismo autoritário conservador", lamentou Diniz.
A pesquisadora foi reconhecida pelo trabalho de promover e proteger a igualdade de gênero, assim como os direitos e a saúde reprodutiva, a partir do trabalho na Federação Internacional para o Planejamento Familiar.
Além de Diniz e Sen, Lonnie G. Bunch III e Barbara Kirshenblatt-Gimblett foram reconhecidos na categoria passado, pela conservação e recuperação cultural, e Demis Hassabis e Amnon Shashua na categoria futuro, por inteligência artificial.
EFE
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