China e Turquia lideram a lista dos países que trancafiam jornalistas, seguidos por Egito e Arábia Saudita
A quantidade de jornalistas presos pelo exercício da profissão no mundo, atingiu número alarmantes pelo quarto ano consecutivo. Pelo menos 250 profissionais estão aprisionados, China e Turquia lideram a lista dos principais carcereiros do mundo, foi o que constatou o Comitê para Proteção dos Jornalistas (CPJ)
O Comitê apurou que os 250 jornalistas permanecem presos em virtude do seu trabalho jornalístico, dos quais 98% são de origem do próprio país. Depois da China, Turquia, Arábia Saudita e Egito, os que mais aprisionam os que exercem esse ofício no mundo são Eritreia, Vietnã e Irã.
A imprensa chinesa tem sofrido muitas retaliações do presidente Xi Jinping, que reforça a censura e mantém 48 jornalistas encarcerados. Na Turquia mais de cem veículos de comunicação foram fechados, praticamente eliminando as reportagens e críticas independentes. O governo vem apresentando acusações relacionadas ao terrorismo contra muitos de seus funcionários e manteve muitos jornalistas encarcerados em 2019. Outras dezenas ainda enfrentam julgamento ou foram condenadas à prisão, e estão livres em fase de recurso.
Temas com abordagens política novamente foram os maiores motivos para as prisões de jornalistas, na esteira também estão direitos humanos e a corrupção. No oriente Médio, a maioria dos comunicadores presos, como em todo o mundo, enfrenta acusações contra o estado e o número de incriminados por "notícias falsas" tem crescido e hoje, 30 jornalistas estão presos no mundo. Russia e Cingapura, países com histórico de repressão e autoritarismo contra a imprensa tomaram mais medidas contra o trabalho jornalístico aprovando leis que criminalizam a publicação de "Fake News", uma verdadeira arma na mão dos estados de característica ditatoriais.
"A prisão de um único jornalista é uma terrível injustiça que tem consequências de longo alcance para familiares, amigos e colegas", disse Joel Simon, diretor-executivo do CPJ. “Mas a prisão de centenas de jornalistas - ano após ano - é uma ameaça ao sistema global de informações do qual todos dependemos. Governos repressivos estão usando essas táticas cruéis para privar suas próprias sociedades e o mundo inteiro de informações essenciais.”
A pesquisa do Comitê para Proteção dos Jornalistas (CPJ) é baseada nos casos de prisão registrados até 01 de dezembro de 2019, portanto não inclui os jornalistas presos e libertados ao longo do ano. Os jornalistas permanecem na lista do CPJ até que a organização determine com razoável segurança que foram libertados ou morreram sob custódia e todas as informações sobre esses casos, além do relatório completo, podem ser encontrados no Site do CPJ, traduzidos em vários idiomas.
O Comitê disponibiliza especialistas para entrevistas em vários idiomas: envie um e-mail para press@cpj.org e obtenha mais informações.
Relatório sobre Jornalistas mortos pelo exercício da profissão
O Comitê para a Proteção dos Jornalistas anunciou nesta quarta-feira, 12, que vai apresentar o relatório anual sobre jornalistas assassinados pelo exercício da função no dia 18 de dezembro, próximo, às 00:01, horário leste dos EUA (02:01 em Brasília), no Site do CPJ.
O CPJ pretende apresentar uma lista abrangente de jornalistas que foram mortos em todo o mundo, pelo exercício de seu ofício. O informe fornecerá uma análise dos dados deste ano, além de expor também os casos por país, tipo de meio de comunicação usado, sexo, tipo de trabalho, e número dos que eram oriundos do país e de correspondentes estrangeiros assassinados, entre outros critérios.
Com informações do Site do CPJ.
Jornalistas e manifestantes com cartazes do lado de fora de um tribunal de Istambul, pedindo a libertação de colegas encarcerados. (Foto: Lefteris Pitarakis)
A quantidade de jornalistas presos pelo exercício da profissão no mundo, atingiu número alarmantes pelo quarto ano consecutivo. Pelo menos 250 profissionais estão aprisionados, China e Turquia lideram a lista dos principais carcereiros do mundo, foi o que constatou o Comitê para Proteção dos Jornalistas (CPJ)
O Comitê apurou que os 250 jornalistas permanecem presos em virtude do seu trabalho jornalístico, dos quais 98% são de origem do próprio país. Depois da China, Turquia, Arábia Saudita e Egito, os que mais aprisionam os que exercem esse ofício no mundo são Eritreia, Vietnã e Irã.
A imprensa chinesa tem sofrido muitas retaliações do presidente Xi Jinping, que reforça a censura e mantém 48 jornalistas encarcerados. Na Turquia mais de cem veículos de comunicação foram fechados, praticamente eliminando as reportagens e críticas independentes. O governo vem apresentando acusações relacionadas ao terrorismo contra muitos de seus funcionários e manteve muitos jornalistas encarcerados em 2019. Outras dezenas ainda enfrentam julgamento ou foram condenadas à prisão, e estão livres em fase de recurso.
Temas com abordagens política novamente foram os maiores motivos para as prisões de jornalistas, na esteira também estão direitos humanos e a corrupção. No oriente Médio, a maioria dos comunicadores presos, como em todo o mundo, enfrenta acusações contra o estado e o número de incriminados por "notícias falsas" tem crescido e hoje, 30 jornalistas estão presos no mundo. Russia e Cingapura, países com histórico de repressão e autoritarismo contra a imprensa tomaram mais medidas contra o trabalho jornalístico aprovando leis que criminalizam a publicação de "Fake News", uma verdadeira arma na mão dos estados de característica ditatoriais.
"A prisão de um único jornalista é uma terrível injustiça que tem consequências de longo alcance para familiares, amigos e colegas", disse Joel Simon, diretor-executivo do CPJ. “Mas a prisão de centenas de jornalistas - ano após ano - é uma ameaça ao sistema global de informações do qual todos dependemos. Governos repressivos estão usando essas táticas cruéis para privar suas próprias sociedades e o mundo inteiro de informações essenciais.”
A pesquisa do Comitê para Proteção dos Jornalistas (CPJ) é baseada nos casos de prisão registrados até 01 de dezembro de 2019, portanto não inclui os jornalistas presos e libertados ao longo do ano. Os jornalistas permanecem na lista do CPJ até que a organização determine com razoável segurança que foram libertados ou morreram sob custódia e todas as informações sobre esses casos, além do relatório completo, podem ser encontrados no Site do CPJ, traduzidos em vários idiomas.
O Comitê disponibiliza especialistas para entrevistas em vários idiomas: envie um e-mail para press@cpj.org e obtenha mais informações.
Relatório sobre Jornalistas mortos pelo exercício da profissão
O Comitê para a Proteção dos Jornalistas anunciou nesta quarta-feira, 12, que vai apresentar o relatório anual sobre jornalistas assassinados pelo exercício da função no dia 18 de dezembro, próximo, às 00:01, horário leste dos EUA (02:01 em Brasília), no Site do CPJ.
O CPJ pretende apresentar uma lista abrangente de jornalistas que foram mortos em todo o mundo, pelo exercício de seu ofício. O informe fornecerá uma análise dos dados deste ano, além de expor também os casos por país, tipo de meio de comunicação usado, sexo, tipo de trabalho, e número dos que eram oriundos do país e de correspondentes estrangeiros assassinados, entre outros critérios.
Com informações do Site do CPJ.
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