Em julho de 2019, durante uma visita ao Rio de Janeiro, Bolsonaro disse que Glenn teria sido “malandro” por ter se casado com o deputado federal David Miranda (Psol-RJ) e adotado crianças brasileiras.
O jornalista Glenn Greenwald e o marido David Miranda, também jornalista e Deputado Federal pelo Rio de janeiro, enviou ao STF-1 (Supremo Tribunal Federal) pedido para que o presidente Jair Bolsonaro confirme se realmente o chamou de “malandro” por ter adotado crianças no Brasil. O pedido tem finalidade preparatória para ação penal.
Na interpelação, Glenn requere que Bolsonaro informe “a que fato, investigação ou processo” estava se referindo quando disse que jornalista talvez “pegue uma cana” no Brasil.
“É necessário que o requerido esclareça se efetivamente foi o autor de tais afirmações, tendo a presente ação finalidade preparatória para o ajuizamento de ação penal”, diz o documento. As informações são da jornalista Mônica Bergamo, do jornal Folha de S.Paulo, em reportagem publicada nesta 5ª feira (5.dez.2019).
A fala foi proferida por Bolsonaro em referência a uma portaria do ministro Sergio Moro (Justiça) estabelecendo que pessoas consideradas perigosas “ou que tenham praticado ato contrário aos princípios e objetivos dispostos na Constituição Federal” poderiam ser deportadas ou ter o visto de permanência no Brasil reduzido ou cancelado.
Nas redes sociais o jornalista, co-fundador do site The Intercept disse que o requerimento é tomou a decisão juntamente com seu marido David Miranda em defesa das famílias LGBT: "não tomamos essa ação legal contra Bolsonaro por nós mesmos, mas em defesa das todas as famílias LGBT - especialmente aquelas com filhos - a quem ele repugnante e perigosamente esta sempre denunciando e demonizando."
Os advogados de Greenwald argumentam que “qualquer pessoa que se julgar ofendida por atos que configurem crimes contra a honra podem pedir explicações ao seu auto, com o objetivo de confirmar a autoria de tais atos”. A defesa cita ainda a criminalização da homofobia como argumento para sustentar o pedido.
Em julho de 2019, durante uma visita ao Rio de Janeiro, Bolsonaro disse que Glenn teria sido “malandro” por ter se casado com o deputado federal David Miranda (Psol-RJ) e adotado crianças brasileiras.
“Ele [Glenn] não se encaixa na portaria. Até porque ele é casado com outro homem e tem meninos adotados no Brasil. Malandro, malandro, para evitar 1 problema desse, casa com outro malandro e adota criança no Brasil. Esse é o problema que nós temos. Ele não vai embora, pode ficar tranquilo. Talvez pegue uma cana aqui no Brasil, não vai pegar lá fora não”, disse Bolsonaro.
Um dos fundadores do site The Intercept, o jornalista Glenn Greenwald, também editor chefe da sucursal no Brasil, publicou uma série de reportagens com interceptações de conversas no aplicativo Telegram em que o ex-juiz e ministro da Justiça, Sergio Moro e procuradores da operação Lava Jato. Um dos principais conteúdos apresentados nas matérias da Vaza Jato, foi a trama para prender o ex-presidente Lula e tirá-lo das eleições de 2018.
O jornalista Glenn Greenwald e o marido David Miranda, também jornalista e Deputado Federal pelo Rio de janeiro, enviou ao STF-1 (Supremo Tribunal Federal) pedido para que o presidente Jair Bolsonaro confirme se realmente o chamou de “malandro” por ter adotado crianças no Brasil. O pedido tem finalidade preparatória para ação penal.
Na interpelação, Glenn requere que Bolsonaro informe “a que fato, investigação ou processo” estava se referindo quando disse que jornalista talvez “pegue uma cana” no Brasil.
“É necessário que o requerido esclareça se efetivamente foi o autor de tais afirmações, tendo a presente ação finalidade preparatória para o ajuizamento de ação penal”, diz o documento. As informações são da jornalista Mônica Bergamo, do jornal Folha de S.Paulo, em reportagem publicada nesta 5ª feira (5.dez.2019).
A fala foi proferida por Bolsonaro em referência a uma portaria do ministro Sergio Moro (Justiça) estabelecendo que pessoas consideradas perigosas “ou que tenham praticado ato contrário aos princípios e objetivos dispostos na Constituição Federal” poderiam ser deportadas ou ter o visto de permanência no Brasil reduzido ou cancelado.
Nas redes sociais o jornalista, co-fundador do site The Intercept disse que o requerimento é tomou a decisão juntamente com seu marido David Miranda em defesa das famílias LGBT: "não tomamos essa ação legal contra Bolsonaro por nós mesmos, mas em defesa das todas as famílias LGBT - especialmente aquelas com filhos - a quem ele repugnante e perigosamente esta sempre denunciando e demonizando."
Os advogados de Greenwald argumentam que “qualquer pessoa que se julgar ofendida por atos que configurem crimes contra a honra podem pedir explicações ao seu auto, com o objetivo de confirmar a autoria de tais atos”. A defesa cita ainda a criminalização da homofobia como argumento para sustentar o pedido.
Em julho de 2019, durante uma visita ao Rio de Janeiro, Bolsonaro disse que Glenn teria sido “malandro” por ter se casado com o deputado federal David Miranda (Psol-RJ) e adotado crianças brasileiras.
“Ele [Glenn] não se encaixa na portaria. Até porque ele é casado com outro homem e tem meninos adotados no Brasil. Malandro, malandro, para evitar 1 problema desse, casa com outro malandro e adota criança no Brasil. Esse é o problema que nós temos. Ele não vai embora, pode ficar tranquilo. Talvez pegue uma cana aqui no Brasil, não vai pegar lá fora não”, disse Bolsonaro.
Um dos fundadores do site The Intercept, o jornalista Glenn Greenwald, também editor chefe da sucursal no Brasil, publicou uma série de reportagens com interceptações de conversas no aplicativo Telegram em que o ex-juiz e ministro da Justiça, Sergio Moro e procuradores da operação Lava Jato. Um dos principais conteúdos apresentados nas matérias da Vaza Jato, foi a trama para prender o ex-presidente Lula e tirá-lo das eleições de 2018.
Comentários
Postar um comentário