MACONHA, SE INFORME ANTES DE FALAR!



O Brasil vive um momento de transformação sociopolítico, desde o inicio das manifestações em junho/2013 e em meio aos movimentos presentes, um está evidente nas ruas desde 2002 e tem como objetivo a Legalização da Maconha. O país que tem um governo engessado e com princípios conservadores, no entanto proibicionista, sustentam posições que desconsideram exemplos de países onde o fitoterápico é utilizado com eficiência na medicina e também tem seu uso recreativo legal/liberado.

Quem Disse que não é cultural?
A maconha possui seu primeiro registro em 27.000 a/C, originada no Afeganistão e muito usada em rituais religiosos na Índia e já nessa época era usada Como medicamento para curar prisão de ventre, cólicas menstruais, malária, reumatismos e até dores de ouvido.
A maconha sempre esteve presente no Brasil, desde sua descoberta, haja vista que as caravelas portuguesas tinham suas velas e cordas feitas com o caule da planta, o cânhamo também estava presente nas vestimentas.
No Final do Século XIX era possível comprar maconha nas farmácias brasileiras, porém no inicio do século seguinte o aumento de adeptos ao consumo da erva chamou atenção das autoridades que logo trataram de mover seus "pauzinhos" para proibir o uso, afinal era consumida por ex-escravos, mestiços, índios e imigrantes rurais e também os moradores dos meios urbanos passaram a utilizar a Cannabis, as baixas classes sociais.

Contrariando o Conservador
Os conservadores associam o uso da ganja à criminalidade, porém não passa de um mito diante da realidade de países como a Holanda, que tem seu uso recreativo liberado e em 2012 anunciou o fechamento de 8 penitenciárias por falta de detentos. Com leis rigidamente cumpridas a Austrália tem um índice de criminalidade muito baixo, novamente contrariando as afirmativas conservadoras. E o que falar da Nova Zelândia que sua segurança interna não utiliza armas de fogo? E olha que lá também é liberado o consumo.
O Brasil mata 38 vezes mais seres humanos do que na Espanha, onde o consumo da marijuana é liberado. O Índice de homicídios em 2013 no Brasil foi de 24,3 para cada 100 mil habitantes, enquanto no país basco esse número cai para 0,64. Com pouco mais de 5 milhões de habitantes a Dinamarca tem um dos menores índices de violência do Mundo, enquanto estados como Maceió que não chega a 1 milhão ocupa o topo no ranking brasileiro do mapa da violência.
Ainda contrariando a premissa do conservadorismo, em Janeiro desse ano foi concluída uma pesquisa que apontou as 50 (cinquenta) cidades mais violentas do mundo a qual o Brasil ostentou 16 posições.
Nenhuma cidade onde o uso recreativo da maconha é liberado aparece no estudo.
O país ainda implantaria um novo modelo de combate ao tráfico de drogas, que sofreria com a legalização, impossibilitando o comércio ilegal, já que seus usuários teriam facilidade em adquirir sem ter que ir as "zonas de perigo", geralmente comandada pelo poder paralelo. A Erva é no Brasil ainda considerada droga, é a mais usada e consequentemente a que mais alimenta o financiamento de outros tipos de contrabandos, como de armas, por exemplo.
Um dos fatores que embarreiram a discussão é o envolvimento dos altos calões com a prática ilícita. 


Interesses Políticos X Cannabis Medicinal
No Brasil ainda sobressai a política de troca de favores, o que vem impossibilitando uma discussão profunda sobre a Legalização da Cannabis para fins medicinais, onde o poderio farmacêutico aliado aos interesses governistas acabam sendo as maiores barreiras para o desenvolvimento de estudos científicos, estagnando e colocando o país em posição de dependência às industrias estrangeiras.

“Existem pesquisas científicas que tentam desvincular o poder curativo da maconha do efeito que altera a percepção das pessoas. Entretanto, os estudos indicam que o THC da maconha medicinal que dá às pessoas “um barato” age juntamente com o seu poder curativo, por isso ainda se tem opiniões contra o uso medicinal da maconha, uma vez que parte da comunidade médica desaprova o efeito de “droga” que ela possui.

Uma prova viva dessa manipulação é um certo “Doutor” que aparece aos domingos “desmistificando“ os fitoterápicos, sempre se opondo aos benefícios e efeitos curativos das alternativas que a natureza nos oferece, uma lavagem cerebral midiática a serviço da indústria farmacêutica.

Entre as doenças que podem ser tratadas com a maconha medicinal estão: AIDS, câncer, TDAH (Transtorno do déficit de atenção com hiperatividade), esclerose múltipla, náusea decorrente da quimioterapia, doença de Crohn, glaucoma, epilepsia, insônia, enxaqueca, artrite e falta de apetite, anorexia, síndrome de Tourette, mal de Alzheimer, distrofia muscular, fibromialgia, caquexia e esclerose lateral amiotrófica.

Exemplos:
AIDS: como a maconha desperta fome nos usuários, ela é importante para ajudar a recuperar o peso dos portadores do vírus HIV. Isso pode prolongar a vida dos soropositivos, uma vez que, quando magros, ficam com o sistema imune mais debilitado. O único problema é que não existem estudos suficientes na área para provar se a maconha causa interferência no sistema imunológico.

Esclerose Múltipla:
 a maconha é usada para aliviar os sintomas da esclerose múltipla, como espasmos musculares, dor intensa e mau funcionamento dos intestinos e da bexiga.

Câncer:
 a quimioterapia causa fortes enjoos e os remédios que existem para combater esse sintoma são ineficazes. Ao tratar pacientes de câncer com maconha, enjoos e náuseas foram aliviados.

Glaucoma:
 para obter eficácia no tratamento do glaucoma, seria necessário uma dose de maconha a cada 3 ou 4 horas. Isso porque a doença aumenta a pressão intraocular e a erva diminui essa pressão. O único problema é o alto nível de “chapadez” do usuário, por isso não é tão recomendada.


Dores em geral:
 a erva é considerada um analgésico. Os casos mais comuns são de cólicas menstruais. Nos locais onde o seu uso é liberado para fins medicinais, os pacientes que passaram por alguma cirurgia podem optar pelo seu uso.

Maconheiro Saudável: Ainda falando sobre o uso da cannabis, não é só através do uso medicinal que o ser humano pode ser beneficiado. Estudos comprovam que os “maconheiros” que fumam regularmente
têm níveis menores de insulina em jejum em comparação aos que nunca fumaram, isso implica em diminuição do risco de desenvolver diabetes.
Embora as pessoas que fumem maconha geralmente consumam mais calorias do que os não usuários, dois estudos descobriram que eles apresentam menor índice de massa corporal, outro fator que está associado ao risco de diabetes.


Drogas Letais e Legais
Temos duas drogas feroz legalmente comercializadas no país, um é o cigarro que mata anualmente cerca de 200 mil pessoas no Brasil, dessas mais de 95% perdem suas vidas para doenças no coração e Acidente Vascular Cerebral (AVC) causadas pelo tabagismo.
A outra Droga é o Álcool,
Mais de 1.000 brasileiros morrem, por ano, vítimas de acidentes causados por excesso de álcool e cerca de 10% de todos os acidentes com vítimas, resultam de dirigir com excesso de álcool no sangue.
O álcool provoca, em média, 80.000 mortes anuais nas Américas, um problema que coloca o Brasil na quinta posição dos países com maior número de casos por 100 mil mortes, com 12,2.






Comentários

  1. PESQUISA QUENTINHA!

    http://saude.terra.com.br/doencas-e-tratamentos/estudo-maconha-pode-impedir-que-o-virus-hiv-se-espalhe,29a10cb042624410VgnVCM4000009bcceb0aRCRD.html?ECID=BR_RedeSociais_Facebook_0_Noticia

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