TJ-RJ determinou a paralisação das investigações envolvendo Flávio Bolsonaro

MP-RJ encontra obstáculos para concluir investigação por lavagem de dinheiro e peculato no antigo gabinete de Flávio Bolsonaro, por conta de decisão do TJ-RJ, expedida em janeiro, que paralisa investigação sobre o empresário Alexandre Ferreira Dias Santini, sócio de Flávio na loja da franquia Koppenhagen
Senador Flávio Bolsonaro, investigado por desvio de dinheiro público

Segundo reportagem publicada nesta segunda-feira (2) pelo jornal O Globo, membros do Ministério Público do Rio (MP-RJ) encontraram obstáculos para concluir investigações por lavagem de dinheiro e peculato (desvio de recursos públicos) no antigo gabinete de Flávio Bolsonaro, em uma decisão de caráter provisório, expedida na segunda metade do mês de janeiro deste ano. 

O desembargador da Terceira Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio (TJ-RJ), Antônio Carlos Nascimento Amado, determinou em janeiro a paralisação da investigação sobre o empresário Alexandre Ferreira Dias Santini, através de uma liminar. No entanto, decisão não interrompe toda a investigação contra o filho mais velho do Inquilino do Palácio do Planalto.

A sociedade de Flávio com Santini é considerada pelos investigadores uma peça importante do caso, sobretudo na apuração sobre lavagem de dinheiro. Segundo os promotores, a loja foi usada por Flávio para lavar cerca de R$ 1,6 milhão em dinheiro vivo. Por conta da decisão, se o MP decidir apresentar denúncia contra o senador não poderá incluir seu sócio enquanto a liminar estiver em vigor — o que, na avaliação de pessoas próximas à investigação, enfraqueceria parte da tese de lavagem de dinheiro.

Santini é sócio de Flávio Bolsonaro (Sem partido), na loja da franquia Koppenhagen de chocolates, da empresa Bolsotini Chocolates e Café, em um shopping na Zona Oeste da capital fluminense.

Brasil 247

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