A movimentação que evidencia o ministro Sergio Moro e esconde o presidente Jair Bolsonaro, pode se confirmar ao longo dos próximos anos. Com a popularidade de Bolsonaro em queda, apoiadores da lava-jato tendem a pedir Moro na corrida eleitoral.
Um grupo de apoiadores de Jair Bolsonaro realizam ações na periferia de São Paulo na busca de adesão ao novo partido do presidente, mas para que a sigla esteja apta a concorrer as eleições deste ano, são necessárias quase quinhentas mil assinaturas, porém uma coisa chama bastante atenção, o partido é proposto por Bolsonaro e sua família, mas a meia dúzia de paulistanos que desenvolvem as ações, não citam seu nome, nem usam qualquer imagem que lembre Bolsonaro, o garoto propagando é o ministro Sergio Moro.
A jornalista Thaiza Pauluze, do jornal Folha de São Paulo narrou que as faixas afixadas nos locais onde o grupo arma sua tenda de campanha, possuem frases do tipo: "Somos todos Moro" ou "Apoio total ao Moro", acompanhados da foto do ex-juiz. Nenhum material faz alusão ao presidente Jair Bolsonaro, nem mesmo em camisetas.
Moro é o mais cotado para sucessão de Jair Bolsonaro, há quem afirme sobre uma possível negociação entre o ministro e o Senador Alvaro Dias do partido 'Podemos', os dois são grandes amigos estariam articulando a filiação de Sergio Moro para concorrer a presidência em 2022, conjecturas rejeitadas pelo ex-juiz que se mostra desinteressado com o protagonismo pela corrida presidencial.
Contudo, no passado Sergio Moro não evidenciou perspectivas sobre as eleições de 2018, mas foi peça fundamental para que Bolsonaro chegasse a presidência, após articulações para tirar o ex-presidente Lula da disputa em troca da suposta nomeação de Moro a uma vaga no Superior Tribunal Federal (STF), menina dos olhos do ex-juiz. A manipulação no processo contra o Lula, as orientações de Moro aos procuradores e muitas outras revelações que comprovam a imparcialidade na lava-jato, foram revelados na série de reportagens do The Intercept Brasil.
Boslsonaro ainda não cumpriu o acordo, Moro não assumiu nenhuma cadeira no STF e continua servindo de escudo para os filhos do presidente, envolvidos até os dentes em esquemas de corrupção.
Jair Bolsonaro e o Ex-juiz Sergio Moro/Foto:Reprodução
A jornalista Thaiza Pauluze, do jornal Folha de São Paulo narrou que as faixas afixadas nos locais onde o grupo arma sua tenda de campanha, possuem frases do tipo: "Somos todos Moro" ou "Apoio total ao Moro", acompanhados da foto do ex-juiz. Nenhum material faz alusão ao presidente Jair Bolsonaro, nem mesmo em camisetas.
Moro é o mais cotado para sucessão de Jair Bolsonaro, há quem afirme sobre uma possível negociação entre o ministro e o Senador Alvaro Dias do partido 'Podemos', os dois são grandes amigos estariam articulando a filiação de Sergio Moro para concorrer a presidência em 2022, conjecturas rejeitadas pelo ex-juiz que se mostra desinteressado com o protagonismo pela corrida presidencial.
Contudo, no passado Sergio Moro não evidenciou perspectivas sobre as eleições de 2018, mas foi peça fundamental para que Bolsonaro chegasse a presidência, após articulações para tirar o ex-presidente Lula da disputa em troca da suposta nomeação de Moro a uma vaga no Superior Tribunal Federal (STF), menina dos olhos do ex-juiz. A manipulação no processo contra o Lula, as orientações de Moro aos procuradores e muitas outras revelações que comprovam a imparcialidade na lava-jato, foram revelados na série de reportagens do The Intercept Brasil.
Boslsonaro ainda não cumpriu o acordo, Moro não assumiu nenhuma cadeira no STF e continua servindo de escudo para os filhos do presidente, envolvidos até os dentes em esquemas de corrupção.
Comentários
Postar um comentário