"Milicia protege milícia" | Nas redes sociais não descartam a hipótese de Adriano está vivo

Homenageado por Flávio Bolsonaro, Adriano da Nóbrega, usou um sítio a 8 km de Salvador para se abrigar. Eduardo Bolsonaro, irmão de Flávio, estava em Salvador no momento da operação.

Nas redes sociais se costuram inúmeras hipóteses, incluindo a de Adriano da Nóbrega, ex-capital do BOPE/RJ, supostamente morto em operação na Bahia, estás vivo.

Estranho que Eduardo Bolsonaro tenha ido fazer turismo em Salvador no momento em que as polícia da Bahia e Rio de Janeiro desencadeavam operação para localizar o miliciano homenageado pelo irmão na Assembléia do RJ. Logicamente que esse coincidente fato, é peça fundamental de um suposto quebra-cabeça.

"Eduardo Bolsonaro foi pra Bahia fazer cortina de fumaça.
Sabia que iam querer associá-lo a uma queima de arquivo, uma vez que, irmão e pai envolvidos. Pimba! Olharam pra ele, e pela porta dos fundos, Adriano, vai embora, levando consigo as respostas sobre a morte de Marielle." disse um internauta.

Nóbrega estava foragido da justiça, acusado por envolvimento no assassinato da Vereadora do Rio de Janeiro, Marielle Franco e seu motorista Anderson Pedro Gomes, em março de 2018.

Até novembro de 2018, Flávio Bolsonaro empregou em seu gabinete a mãe e a mulher de Nóbrega, que foi expulso da PM fluminense em 2014 por relação com jogo do bicho. Os cargos das duas parentes vieram à tona em janeiro de 2019, quando foi deflagrada a Operação Os Intocáveis contra a milícia conhecida como Escritório do Crime.

O Ministério Público do Rio de Janeiro afirma que essa milícia cometia agiotagem, receptação de carga roubada, extorsão de moradores, cobrança de taxas para prover serviços ilegais e intimidação com uso da força.

A mãe de Adriano e ex-assessora de Flávio Bolsonaro, Raimunda Veras Magalhães, também é citada no relatório do então Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf, hoje UIF) que identificou movimentações financeiras atípicas do ex-assessor do filho do presidente, Fabrício Queiroz.

"Porque Moro, que manda na PF e na porra toda, liberou o cara da lista?"

Apesar de ter ficado fora da lista de procurados emitida pelo ministério gerido por Sergio Moro, Adriano estava sendo bem procurado. O ministro apresentou uma desculpa qualquer quando questionado porque o miliciano não estava na lista, Moro disse apenas que por critério de atuação geográfica, ele ficou de fora, pois supostamente, Nóbrega atuava somente no estado do Rio de Janeiro, porém na mesma lista, dois dos procurados também atuavam restritivamente no mesmo estado.

Outras suposições são pautadas no fato de, até o momento, não haver corpo: "Não tem corpo de Adriano no IML. Não tem foto do corpo", para as pessoas que acompanham o caso, há muitas lacunas e desconfiança: "Tem registro no IML, mas não tem corpo".

"Fizeram a encenação, pegaram um indigente, botaram num saco, vai direto pra uma cova, todo mundo chora, participa do teatro, Adriano já tá fora do país, provavelmente saído pelo aeroporto de Salvador, com a ajuda de algum policial federal ou deputado, filho de presidente, amigo de Ministro da Justiça, que vai ser seu primeiro entrevistado numa série."

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