Desde à visita do ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, os dados divulgados pela comunicação da Operação Mandacaru (Exército) e pela
Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social do Estado do Ceará
(SSPDS), não são atualizações reais, aparentemente há uma preocupação em não comentar sobre os dados.
O estado do Ceará vive um dos momentos mais violentos de sua história, no período de carnaval foram registrados mais de duas centenas de homicídios, porém, apesar dos números, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, disse que o estado está "sob controle", durante visita à capital Fortaleza, na última segunda-feira (24).
O exército brasileiro ocupa pontos estratégicos da capital, contudo, a periferia da cidade e a região metropolitana encontram-se descobertas e cidades como Maracanaú e Caucaia, sofrem com o avanço repentino da violência desde o início dos motins de parte do efetivo da Polícia Militar do estado.
O coronel Leônidas Carneiro, responsável pela comunicação da Operação Mandacaru, afirmou que o balanço feito pela Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social do Estado do Ceará (SSPDS) apontou a diminuição no número de homicídios.
A Coletiva organizada pela 10ª Região Militar informou nesta quarta-feira, 26, que a ação resultou na redução em 35% no número de homicídios desde o dia 21 deste mês. Mais cedo, uma nota do Exército informava apenas a diminuição, sem divulgar os números.
Após a visita do ministro Sergio Moro, percebe-se que há diferença no "modi operandi" adotado pela comunicação do estado e do exército à começar pela divulgação de dados, uma suavidez tomou conta dos dados, o que desperta curiosidades, uma vez que os grandes veículos de comunicação divulgam o balança incompleto em comparado com o número obtido pelo blog.
Segundo informado pela grande mídia, pelo menos 170 pessoas foram assassinadas no Ceará desde o início da última quarta-feira (19), porém esse número já passa de 214 homicídios, dados que não foram atualizados desde que Sergio Moro esteve na capital cearense.
A população se pergunta, porque não estão divulgando dados complementares, atualizados. Teria Moro interferido na comunicação do estado? O governo estadual optou pela política do governo Bolsonaro, aquela de "jogar a verdade para debaixo do tapete", adotando o velho ditado de que "ou "o problema não existe se não falar dele"?
Motins
Parte da Polícia Militar do Ceará, capitaneada por políticos do estado que se colocam como representantes da calsse, iniciou motins na tarde de terça-feira, 18 de fevereiro, em protesto contra plano de reestruturação salarial de policiais e bombeiros militares do Ceará.
Após ampla negociação entre representantes da Polícia Militar e o Governador Camilo Santana, parte dos policiais resolveram se rebelar contra as propostas já aceitas pelos seus próprios representantes, desencadeando motins em algumas delegacias da capital e do interior.
Em Sobral, o Senador Cid Ferreira Gomes foi solicitado pela população para que tentasse solucionar o problema da segurança da cidade, após policiais encapuzados obrigarem o fechamento do centro comercial aterrorizando a população. Cid viajou de Fortaleza à Sobral, tentou negociar com os encapuzados, mas foi agredido com socos. Logo depois o senador tentou arrancar o portão do quartel - onde os amotinados estavam - usando uma retroescavadeira, mas foi alvejado por dois tiros, passou por cirurgias e se recupera, enquanto na cidade, policiais e corpo de bombeiros trabalham normalmente.
GLO
Desde o dia 20 uma operação de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) levou ao Ceará tropas das Forças Armadas. Um efetivo de 2.500 agentes do Exército e 300 agentes da Força Nacional vão atuar por 30 dias no estado para reforçar a segurança.
O ministro da Justiça e Segurança Pública enfatizou ainda que a operação, decretada pelo presidente da República, Jair Bolsonaro, a pedido do governador, Camilo Santana, está no estado para “garantir proteção da população em substituição aos policiais que paralisaram suas atividades”.
Acompanhado do ministro da Defesa, general Fernando Azevedo e Silva, e do advogado-geral da União, André Mendonça, o ministro fez um sobrevoo de helicóptero pela região metropolitana de Fortaleza. As autoridades também se reuniram no Palácio da Abolição com o governador, e mais cedo visitaram a 10° Região Militar onde receberam informações detalhadas das atividades que estão sendo realizadas pelas Forças Armadas e pelos órgãos de segurança pública federal, estadual e municipal.
Sergio Moro em visita ao Ceará na última segunda-feira (24)/Foto: ALEX GOMES
O estado do Ceará vive um dos momentos mais violentos de sua história, no período de carnaval foram registrados mais de duas centenas de homicídios, porém, apesar dos números, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, disse que o estado está "sob controle", durante visita à capital Fortaleza, na última segunda-feira (24).
O exército brasileiro ocupa pontos estratégicos da capital, contudo, a periferia da cidade e a região metropolitana encontram-se descobertas e cidades como Maracanaú e Caucaia, sofrem com o avanço repentino da violência desde o início dos motins de parte do efetivo da Polícia Militar do estado.
O coronel Leônidas Carneiro, responsável pela comunicação da Operação Mandacaru, afirmou que o balanço feito pela Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social do Estado do Ceará (SSPDS) apontou a diminuição no número de homicídios.
A Coletiva organizada pela 10ª Região Militar informou nesta quarta-feira, 26, que a ação resultou na redução em 35% no número de homicídios desde o dia 21 deste mês. Mais cedo, uma nota do Exército informava apenas a diminuição, sem divulgar os números.
Após a visita do ministro Sergio Moro, percebe-se que há diferença no "modi operandi" adotado pela comunicação do estado e do exército à começar pela divulgação de dados, uma suavidez tomou conta dos dados, o que desperta curiosidades, uma vez que os grandes veículos de comunicação divulgam o balança incompleto em comparado com o número obtido pelo blog.
Segundo informado pela grande mídia, pelo menos 170 pessoas foram assassinadas no Ceará desde o início da última quarta-feira (19), porém esse número já passa de 214 homicídios, dados que não foram atualizados desde que Sergio Moro esteve na capital cearense.
A população se pergunta, porque não estão divulgando dados complementares, atualizados. Teria Moro interferido na comunicação do estado? O governo estadual optou pela política do governo Bolsonaro, aquela de "jogar a verdade para debaixo do tapete", adotando o velho ditado de que "ou "o problema não existe se não falar dele"?
Motins
Parte da Polícia Militar do Ceará, capitaneada por políticos do estado que se colocam como representantes da calsse, iniciou motins na tarde de terça-feira, 18 de fevereiro, em protesto contra plano de reestruturação salarial de policiais e bombeiros militares do Ceará.
Após ampla negociação entre representantes da Polícia Militar e o Governador Camilo Santana, parte dos policiais resolveram se rebelar contra as propostas já aceitas pelos seus próprios representantes, desencadeando motins em algumas delegacias da capital e do interior.
Em Sobral, o Senador Cid Ferreira Gomes foi solicitado pela população para que tentasse solucionar o problema da segurança da cidade, após policiais encapuzados obrigarem o fechamento do centro comercial aterrorizando a população. Cid viajou de Fortaleza à Sobral, tentou negociar com os encapuzados, mas foi agredido com socos. Logo depois o senador tentou arrancar o portão do quartel - onde os amotinados estavam - usando uma retroescavadeira, mas foi alvejado por dois tiros, passou por cirurgias e se recupera, enquanto na cidade, policiais e corpo de bombeiros trabalham normalmente.
GLO
Desde o dia 20 uma operação de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) levou ao Ceará tropas das Forças Armadas. Um efetivo de 2.500 agentes do Exército e 300 agentes da Força Nacional vão atuar por 30 dias no estado para reforçar a segurança.
O ministro da Justiça e Segurança Pública enfatizou ainda que a operação, decretada pelo presidente da República, Jair Bolsonaro, a pedido do governador, Camilo Santana, está no estado para “garantir proteção da população em substituição aos policiais que paralisaram suas atividades”.
Acompanhado do ministro da Defesa, general Fernando Azevedo e Silva, e do advogado-geral da União, André Mendonça, o ministro fez um sobrevoo de helicóptero pela região metropolitana de Fortaleza. As autoridades também se reuniram no Palácio da Abolição com o governador, e mais cedo visitaram a 10° Região Militar onde receberam informações detalhadas das atividades que estão sendo realizadas pelas Forças Armadas e pelos órgãos de segurança pública federal, estadual e municipal.
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