A greve da Polícia Militar do estado do Ceara está eclodindo nas mesmas características da última, ocorrida há poucos mais de oito anos, em dezembro de 2011.
Após a categoria recusar a proposta do governo do estado, divulgada na última sexta-feira, 31 de janeiro, para reajuste salarial, as associações protestaram em frente a Assembleia Legislativa (ALCE).
Em nova reunião, quinta-feira, 13, o acordo previa o pagamento de R$ 346 milhões em reajuste salarial a policiais militares e bombeiros. Outros R$ 149 milhões oriundos de gratificações, como horas extras e recompensas, serão incorporados ao salário, totalizando gastos de R$ 495 milhões. Esse valor será pago em três parcelas; em março de 2020 (40%), março de 2021 (30%) e março de 2022 (30%). Agora, o salário final do soldado ficará de R$ 4.500 ao final de 2022, um acréscimo de quase R$ 300 acima do sugerido pela proposta inicial.
No último dia 17, o Ministério Público do Ceará (MPCE) entrou com uma Ação Civil Pública (ACP) contra associações de segurança pública em virtude da possibilidade de paralisação dos serviços. Foram notificadas pelo Ministério: Associação dos Profissionais de Segurança Pública (APS), Associação dos Praças do Estado do Ceará (Aspra), Associação dos Oficiais da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiro Militar do Estado do Ceará (Assof), Associação de Praças da Polícia Militar e Corpo de Bombeiros Militar do Ceará (Aspramece) e Associação Beneficente dos Subtenentes e Sargentos (ABSS).
Durante reunião na Assembléia Legislativa nesta terça-feira, 18, o Governo afirmou que "vai honrar o que foi combinado" sobre a tramitação da nova proposta salarial. Segundo o líder do governo na AL-CE, Júlio Cesar Filho, o projeto de reajuste salarial será mantido e, se não tiver pedido de vistas, poderá ser votado já na quinta-feira, 27, após o carnaval.
Porém parte da Polícia Militar do Ceará declarou paralisação, no entanto, não obteve grande adesão e em função da falta de reação, policiais encapuzados estão tomando as viaturas, levando-as para pátios de delegacias e posteriormente esvaziando os pneus.
O "modi operandi" é semelhante ao que paralisou a PMCE em dezembro de 2011, quando homens encapuzados tomavam viaturas dos policiais nas ruas e levavam para pátios das delegacias de onde elas não saíram até o fim da greve.
Ontem familiares impediram que policiais deixassem o 18º Distrito Policial, no bairro Antonio bezerra, alguns outros grevistas com rosto coberto participaram da ação, várias viaturas tiveram pneus esvaziados e a rua ficou tomada pelos veículos atravessados.
Com informações do jornal O povo
2011 - Viaturas paradas na 6ª Companhia do 5º Batalhão, no bairro Antônio Bezerra (Foto: Mauri Melo)
Em nova reunião, quinta-feira, 13, o acordo previa o pagamento de R$ 346 milhões em reajuste salarial a policiais militares e bombeiros. Outros R$ 149 milhões oriundos de gratificações, como horas extras e recompensas, serão incorporados ao salário, totalizando gastos de R$ 495 milhões. Esse valor será pago em três parcelas; em março de 2020 (40%), março de 2021 (30%) e março de 2022 (30%). Agora, o salário final do soldado ficará de R$ 4.500 ao final de 2022, um acréscimo de quase R$ 300 acima do sugerido pela proposta inicial.
No último dia 17, o Ministério Público do Ceará (MPCE) entrou com uma Ação Civil Pública (ACP) contra associações de segurança pública em virtude da possibilidade de paralisação dos serviços. Foram notificadas pelo Ministério: Associação dos Profissionais de Segurança Pública (APS), Associação dos Praças do Estado do Ceará (Aspra), Associação dos Oficiais da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiro Militar do Estado do Ceará (Assof), Associação de Praças da Polícia Militar e Corpo de Bombeiros Militar do Ceará (Aspramece) e Associação Beneficente dos Subtenentes e Sargentos (ABSS).
Durante reunião na Assembléia Legislativa nesta terça-feira, 18, o Governo afirmou que "vai honrar o que foi combinado" sobre a tramitação da nova proposta salarial. Segundo o líder do governo na AL-CE, Júlio Cesar Filho, o projeto de reajuste salarial será mantido e, se não tiver pedido de vistas, poderá ser votado já na quinta-feira, 27, após o carnaval.
Viaturas com pneus vazios/Foto: Jornal O povo.
O "modi operandi" é semelhante ao que paralisou a PMCE em dezembro de 2011, quando homens encapuzados tomavam viaturas dos policiais nas ruas e levavam para pátios das delegacias de onde elas não saíram até o fim da greve.
Movimentação no 18º Batalhão de Polícia Militar, no Antônio Bezerra/Foto: Jornal O Povo
Com informações do jornal O povo
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