O Greenpeace é uma organização não governamental de ambiente (ONGA), sem fins lucrativos, nasceu com o sonho de construir um mundo mais verde e pacífico.
Navio Esperanza do Greenpeace protesta em defesa dos corais da Amazônia/Foto:Reprodução Greenpeace
Para levar adiante tal empreitada, o grupo tentou arrecadar fundos com a venda de broches. Verde (Green) e Paz (Peace) eram as palavras de ordem, mas não cabiam separadas no broche. Nascia assim o nome Greenpeace.
Interceptados antes de chegar a seu destino, os ativistas não impediram os Estados Unidos de detonarem a bomba.
Mas sua obstinação e coragem despertou a atenção do planeta. Após forte pressão popular, os testes nucleares foram suspensos em Amchitka, então declarada santuário de pássaros.
O protesto pacifista teve ainda consequências muito além da esperada. A ideia de que alguns indivíduos podiam fazer a diferença por um planeta mais verde e pacífico se tornou realidade e arrebatou uma legião de seguidores. Foi também o embrião do que é hoje a maior organização ambientalista do mundo.
O Greenpeace chegou ao Brasil em 1992, ano em que o país abrigou a primeira e a mais importante conferência ambiental da história, a Eco-92.
Ao longo de quase 5 décadas de existência, o Greenpeace e seus apoiadores foram responsáveis por diversas vitórias para o planeta, enquanto Jair Bolsonaro ocupava uma cadeira na câmara dos deputados e a utilizava para dormir durante as sessões.
Bolsonaro sempre foi um parlamentar do baixo clero, sem nenhum destaque ou serviços prestados a comunidade carioca, de onde ele era representante. Deputado por 28 anos, Jair aprovou apenas 2 míseros projetos.
Atualmente ocupando o cargo de presidente, Jair Bolsonaro chamou a organização não governamental Greenpeace de "lixo", nesta quinta-feira (13), isso porque a organização cobra ações em defesa da Amazônia e critica as decisão que autoriza a abertura de Terras Indígenas para exploração mineral e energética. De acordo com o projeto, os indígenas seriam apenas “ouvidos”, sem o direito de vetar estas atividades em seus próprios territórios. Em resumo, Bolsonaro quer vender a Amazônia a interesses internacionais. Para os indígenas sobraria o pesadelo da destruição, do conflito e da violência.
"Quem é o Greenpeace? O que é essa porcaria chamada Greenpeace? Só lixo, é lixo", respondeu o presidente a jornalistas que o questionavam sobre a decisão de recriar o Conselho da Amazônia, nos arredores da residência oficial em Brasília.
Em outubro do ano passado, o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, insinuou que o óleo que atingiu a costa nordestina havia sido derramado pelo navio do Greenpeace. A Ong processou o ministro que não teve como provar, uma vez que os registros de navegação do navio Esperanza mostravam o contrário.
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