Para todos erros e trapalhadas do governo, Bolsonaro saca do bolso uma pomada "cura tudo", essa caraminhola se chama 'sabotagem', que o presidente passa na ferida e trata os ferimentos com superficialidade e descompromisso, amparado por uma corrente insana de fanáticos
Não é de hoje que a figura de Jair Bolsonaro é conhecida pela maneira superficial em que trata assuntos sérios, e uma das narrativas mais utilizadas é a conjectura sem compromisso com a verdade que se fundamenta no "achismo" de que os erros constantes do seu governo são 'sabotagens'.
Antes da viagem à índia, Bolsonaro recebeu o relatório das auditorias realizadas no Banco Nacional do Desenvolvimento (BNDES), para sua surpresa o "mar de lama" a qual o presidente tanto falou, não foi encontrado, nenhuma irregularidade foi detectada na tão famigerada "caixa preta" do banco.
Inconformado, Jair passou a atacar os valores do serviço que outrora ele mesmo teria autorizado, se apropriando da velha tática de culpabilizar os outros, então decide desgastar o "garoto" do Paulo Guedes, Gustavo Montezano escolhido pelo Ministro da Economia para presidir o BNDES.
"Parece que alguém que alguém quis raspar o tacho" disse Bolsonaro se referindo aos R$ 48 milhões que o governo terá que pagar pela auditoria. Entoando suposições de sabotagem, ele conclui: "O garoto é um jovem bem-intencionado, ele que passou as informações do aditivo".
Sobre a cascata de erros do MEC no ENEM, Bolsonaro não descartou que pode ter sido 'sabotagem':
“Está complicado. Tenho que conversar com ele (ministro da Educação, Abraham Weintraub) para ver o que está acontecendo. Se realmente foi uma falha nossa, se tem alguma falha humana, sabotagem, seja lá o que for. Temos que chegar no final da linha e apurar isso daí”, declarou o presidente.
Quando o ex-Secretário de Cultura, Roberto Alvim, publicou vídeo em que parafraseava o discurso do Joseph Goebbels, ministro da propaganda de Hitler, com direito a cenário e música de Wagner, Bolsonaro se manifestou dizendo que toda aquela produção nazista teria sido 'Sabotagem'.
No 'Caso Queiroz', em que seu filho Flávio está sendo investigado pelo Ministério Público do Rio de Janeiro, Bolsonaro também levantou a suspeita de 'sabotagem'. Durante entrevista em 2019, saiu em defesa do filho senador do Rio, sobre os 48 depósitos fracionados em sua conta.
"São os tais R$ 96 mil em depósitos de R$ 2 mil. O valor de R$ 2 mil é o máximo permitido para depósitos em envelope no terminal de autoatendimento da Assembleia Legislativa do Rio. Falaram que os depósitos fracionados eram para fugir do Coaf. R$ 2 mil é o limite que você pode botar no envelope. O que tem de errado nisso?"
Para todos os erros que envolvem o governo, Bolsonaro tem uma espécie de remédio que guarda no bolso do paletó, uma vez que seu uso é constante, pois a gestão tem mais similaridade com um show de comédia ruim, a cada dia uma nova trapalhada, uma nova crise e desgastes.
É incrível a quantidade de tribulações que esse governo consegue produzir em 24 horas, mas para Bolsonaro, tudo se resume a suposições, ao argumento universal da 'sabotagem', alimentando também uma legião de seguidores fanáticos que reproduzem o discurso ancorado numa nuvem de fumaça, fundamentados apenas pela cegueira do bolsonarismo-olavista.
Foto: Reprodução
Antes da viagem à índia, Bolsonaro recebeu o relatório das auditorias realizadas no Banco Nacional do Desenvolvimento (BNDES), para sua surpresa o "mar de lama" a qual o presidente tanto falou, não foi encontrado, nenhuma irregularidade foi detectada na tão famigerada "caixa preta" do banco.
Inconformado, Jair passou a atacar os valores do serviço que outrora ele mesmo teria autorizado, se apropriando da velha tática de culpabilizar os outros, então decide desgastar o "garoto" do Paulo Guedes, Gustavo Montezano escolhido pelo Ministro da Economia para presidir o BNDES.
"Parece que alguém que alguém quis raspar o tacho" disse Bolsonaro se referindo aos R$ 48 milhões que o governo terá que pagar pela auditoria. Entoando suposições de sabotagem, ele conclui: "O garoto é um jovem bem-intencionado, ele que passou as informações do aditivo".
Sobre a cascata de erros do MEC no ENEM, Bolsonaro não descartou que pode ter sido 'sabotagem':
“Está complicado. Tenho que conversar com ele (ministro da Educação, Abraham Weintraub) para ver o que está acontecendo. Se realmente foi uma falha nossa, se tem alguma falha humana, sabotagem, seja lá o que for. Temos que chegar no final da linha e apurar isso daí”, declarou o presidente.
Quando o ex-Secretário de Cultura, Roberto Alvim, publicou vídeo em que parafraseava o discurso do Joseph Goebbels, ministro da propaganda de Hitler, com direito a cenário e música de Wagner, Bolsonaro se manifestou dizendo que toda aquela produção nazista teria sido 'Sabotagem'.
No 'Caso Queiroz', em que seu filho Flávio está sendo investigado pelo Ministério Público do Rio de Janeiro, Bolsonaro também levantou a suspeita de 'sabotagem'. Durante entrevista em 2019, saiu em defesa do filho senador do Rio, sobre os 48 depósitos fracionados em sua conta.
"São os tais R$ 96 mil em depósitos de R$ 2 mil. O valor de R$ 2 mil é o máximo permitido para depósitos em envelope no terminal de autoatendimento da Assembleia Legislativa do Rio. Falaram que os depósitos fracionados eram para fugir do Coaf. R$ 2 mil é o limite que você pode botar no envelope. O que tem de errado nisso?"
Para todos os erros que envolvem o governo, Bolsonaro tem uma espécie de remédio que guarda no bolso do paletó, uma vez que seu uso é constante, pois a gestão tem mais similaridade com um show de comédia ruim, a cada dia uma nova trapalhada, uma nova crise e desgastes.
É incrível a quantidade de tribulações que esse governo consegue produzir em 24 horas, mas para Bolsonaro, tudo se resume a suposições, ao argumento universal da 'sabotagem', alimentando também uma legião de seguidores fanáticos que reproduzem o discurso ancorado numa nuvem de fumaça, fundamentados apenas pela cegueira do bolsonarismo-olavista.
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