Presidente da Rússia, Vladimir Putin/Foto: Evgenia Nobozhenina/Reuters
A Rússia alertou para as consequências da operação “perigosa” americana, em comunicado nesta sexta-feira, 03, o Ministério das Relações Exteriores russo, Sergei Lavrov condenou o ataque “O assassinato de Soleimani como resultado de um bombardeio em Bagdá, vemos um passo aventureiro que levará ao aumento da tensão em toda a região”, afirmou.
O general iraniano Qassem Soleimani, era figura-chave da influência da República Islâmica no Oriente Médio, morto em um ataque americano na madrugada desta sexta em Bagdá, provocou preocupações em todo o mundo, com pedidos de calma para evitar uma “escalada”, enquanto Teerã promete represálias.
O guia supremo iraniano, o aiatolá Ali Khamenei, ameaçou “vingar” a morte de Soleimani e decretou três dias de luto nacional. “Não há dúvida de que a grande nação do Irã e as outras nações livres da região se vingarão da América criminosa por esse assassinato horrível”, prometeu o presidente Hassan Rohani.
Para o Pentágono, o ataque teve como objetivo impedir futuros planos iranianos de ataques e proteger cidadãos norte-americanos no Oriente Médio.
“Sob a ordem do presidente (Donald Trump), as Forças Armadas dos EUA agiram defensivamente para proteger os cidadãos norte-americanos no exterior ao matar Qassem Soleimani”, afirmou o Pentágono em um comunicado.
“Este ataque teve como objetivo impedir futuros planos iranianos de ataque”, informou, reiterando que os EUA continuarão a tomar as medidas necessárias para proteger seus cidadãos e os interesses em todo o mundo.
Uma autoridade norte-americana, que falou na condição de anonimato, disse que o Pentágono estava ciente da possibilidade de uma resposta iraniana, enquanto autoridades militares estavam prontas para se defender.
Antes do ataque, o secretário de Defesa dos EUA, Mark Esper, afirmou que havia indícios de que o Irã ou forças que o país apoia poderiam estar planejando ataques adicionais, alertando que o “jogo mudou” e que é possível que os EUA tivessem que tomar medidas preventivas para proteger vidas norte-americanas.

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