Vicente Santini, amigo dos filhos de Bolsonaro, está sendo demitido mais uma vez, é a segunda em menos de 24 horas. O presidente havia atendido um pedido dos filhos para realocar Santini em outra função, mas diante da repercussão, voltou atrás, como de costume.
Diante de uma má repercussão, o presidente Jair Jair Bolsonaro voltou atrás e cancelou a recontratação de Vicente Santini, amigo de seus filhos, exonerado após fazer voo exclusivo em jatinho da Força Aérea Brasileira para a índia.
O servidor saiu do cargo de assessor da Casa Civil para novo cargo na mesma pasta, no entanto a "mudança de cadeira" gerou grande reboliço nos bastidores do governo e nos veículos de comunicação. Entretanto Bolsonaro voltou atrás logo na manhã seguinte, doze horas depois da nomeação, o presidente tuitou: ‘Informo que em Diário Oficial será publicado: Tornar sem efeito a admissão do servidor Santini’. E disse ainda que vai exonerar o interino da Casa Civil e ‘passar a PPI da Casa Civil para o Ministério da Economia’.
Bolsonaro havia anunciado a destituição de Vicente, logo que chegou da China, na manhã de terça (28), no desembarque em Brasília o presidente disse ser inadmissível o fato de Santini ter usado uma aeronave oficial com apenas três passageiros para voar de Davos a Déli.
A nomeação de Santini para um novo cargo foi assinada por Fernando Wandscheer de Moura Alves, que o substituiu na secretaria-executiva da Casa Civil e responde interinamente pela pasta.
No novo cargo, o amigo dos Bolsonaros teria uma remuneração de R$ 16.944,90 mensais, de acordo com lista de cargos e salários em sites do governo federal, valor cerca de R$ 300 menor do que o da função anterior. O ex-secretário desembarcou nesta quarta em Brasília após acompanhar a comitiva presidencial a Déli, na Índia.
As idas e vindas nas decisões do presidente não é normal, porém bastante corriqueiras, como a interferência dos filhos na gestão presidencial, o que deixa claro a suscetível e volúvel maneira de lidar com determinadas situações.
O presidente age como se fosse um líquido que toma forma de acordo com o recipiente que os filhos o colocam. É como se a personalidade forte apresentada por Bolsonaro fosse uma capa que só serve para atacar determinados grupos, mas dentro de casa e no seu governo, é moldado por quem está próximo com muita facilidade.
Um presidente que decide sem decidir, que age sem agir, que está "perdido feito cego em tiroteio".
Bolsonaro e Vicente Santini
O servidor saiu do cargo de assessor da Casa Civil para novo cargo na mesma pasta, no entanto a "mudança de cadeira" gerou grande reboliço nos bastidores do governo e nos veículos de comunicação. Entretanto Bolsonaro voltou atrás logo na manhã seguinte, doze horas depois da nomeação, o presidente tuitou: ‘Informo que em Diário Oficial será publicado: Tornar sem efeito a admissão do servidor Santini’. E disse ainda que vai exonerar o interino da Casa Civil e ‘passar a PPI da Casa Civil para o Ministério da Economia’.
- Informo que em Diário Oficial será publicado:— Jair M. Bolsonaro (@jairbolsonaro) 30 de janeiro de 2020
- Tornar sem efeito a admissão do servidor Santini;
- Exonerar o interino da Casa Civil; e
- Passar a PPI da Casa Civil para o Ministério da Economia.
Bolsonaro havia anunciado a destituição de Vicente, logo que chegou da China, na manhã de terça (28), no desembarque em Brasília o presidente disse ser inadmissível o fato de Santini ter usado uma aeronave oficial com apenas três passageiros para voar de Davos a Déli.
A nomeação de Santini para um novo cargo foi assinada por Fernando Wandscheer de Moura Alves, que o substituiu na secretaria-executiva da Casa Civil e responde interinamente pela pasta.
No novo cargo, o amigo dos Bolsonaros teria uma remuneração de R$ 16.944,90 mensais, de acordo com lista de cargos e salários em sites do governo federal, valor cerca de R$ 300 menor do que o da função anterior. O ex-secretário desembarcou nesta quarta em Brasília após acompanhar a comitiva presidencial a Déli, na Índia.
As idas e vindas nas decisões do presidente não é normal, porém bastante corriqueiras, como a interferência dos filhos na gestão presidencial, o que deixa claro a suscetível e volúvel maneira de lidar com determinadas situações.
O presidente age como se fosse um líquido que toma forma de acordo com o recipiente que os filhos o colocam. É como se a personalidade forte apresentada por Bolsonaro fosse uma capa que só serve para atacar determinados grupos, mas dentro de casa e no seu governo, é moldado por quem está próximo com muita facilidade.
Um presidente que decide sem decidir, que age sem agir, que está "perdido feito cego em tiroteio".
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