O governo fechou 2019 com dados recordes que contradizem as narrativas de Bolsonaro, quando estava em campanha eleitoral. O presidente manteve críticas sobre o chamado "toma lá, dá cá" por muito tempo, se propondo como uma alternativa de nova política, mas os números do ano passado mostram o contrário.
Durante todo o primeiro ano de governo, o presidente Jair Bolsonaro liberou R$ 5,7 bilhões, valor recorde, quando comparando os número de 2015 até aqui. O ritmo de pagamento cresceu consideravelmente em períodos de votações importantes, como a da Reforma da Previdência. O valor ultrapassou o recorde que era de Michel Temer, quando em 2018 liberou R$ 5,29 bilhões.
Apesar das críticas ao "toma lá, dá cá" e a relação conturbada com o congresso, o governo de Bolsonaro não deixou de atender as demandas de deputadores e senadores liberando emendas indicadas pelos parlamentares, mas como o governo tem a máquina na mão, ele quem decide quanto será liberado para determinado gasto, sempre barganhando apoio a votações importantes no congresso.
Para aprovar a reforma da previdência, o governo acelerou as liberações, contudo negociou em 2 etapas, a primeira em julho, foi liberado R$ 3,04 bilhões em emendas parlamentares e na última, já em dezembro, após ultimato dos parlamentares que puseram o governo contra a parede e ameaçaram: ou o governo pagava o prometido nas negociações ou o congresso não aprovaria mais nenhum projeto do executivo.
Como resultado da pressão e da barganha, foi o empenho de mais R$ 3,57 bilhões, além de pagamento de R$ 1,27 bilhão até o dia 28 de dezembro. Todos os dados estão atualizados e disponíveis no sistema do senado, Siga Brasil.
As emendas que receberam recursos liberados nessas negociações entre governo e parlamentares em 2019, R$ 5,4 bilhões foram destinados a gastos com saúde, esse valor corresponde a 95% do montante. Porém entre outras ações que tiveram maiores volumes liberados estão obras rodoviárias no Norte e no Sul.
As dez ações que mais receberam recursos
R$ 69,6 milhões
Custeio e estruturação de serviços de saúde
R$ 19,9 milhões
Reestruturação de instituições de ensino profissional
R$ 15,6 milhões
Reestruturação de instituições de ensino superior
R$ 11,6 milhões
Ações na área de graduação, pós-graduação, ensino pesquisa e extensão
R$ 11,5 milhões
Funcionamento de instituições federais de ensino superior
R$ 11 milhões
Promoção e fomento à cultura
R$ 10,7 milhões
Ações do Serviço Social Autônomo Associação das pioneiras Sociais
R$ 5,4 milhões
Custeio e estruturação de serviços de saúde
R$ 20 milhões
Manutenção de trechos rodoviários da Região Norte
R$ 9,3 milhões
Adequação de trechos da BR-116 entre Porto Alegre e Pelotas, no Rio Grande do Sul.
Gráfico mostra as liberações de valores pagos e empenhados de 2015 a 2019.
Durante todo o primeiro ano de governo, o presidente Jair Bolsonaro liberou R$ 5,7 bilhões, valor recorde, quando comparando os número de 2015 até aqui. O ritmo de pagamento cresceu consideravelmente em períodos de votações importantes, como a da Reforma da Previdência. O valor ultrapassou o recorde que era de Michel Temer, quando em 2018 liberou R$ 5,29 bilhões.
Apesar das críticas ao "toma lá, dá cá" e a relação conturbada com o congresso, o governo de Bolsonaro não deixou de atender as demandas de deputadores e senadores liberando emendas indicadas pelos parlamentares, mas como o governo tem a máquina na mão, ele quem decide quanto será liberado para determinado gasto, sempre barganhando apoio a votações importantes no congresso.
Para aprovar a reforma da previdência, o governo acelerou as liberações, contudo negociou em 2 etapas, a primeira em julho, foi liberado R$ 3,04 bilhões em emendas parlamentares e na última, já em dezembro, após ultimato dos parlamentares que puseram o governo contra a parede e ameaçaram: ou o governo pagava o prometido nas negociações ou o congresso não aprovaria mais nenhum projeto do executivo.
Como resultado da pressão e da barganha, foi o empenho de mais R$ 3,57 bilhões, além de pagamento de R$ 1,27 bilhão até o dia 28 de dezembro. Todos os dados estão atualizados e disponíveis no sistema do senado, Siga Brasil.
As emendas que receberam recursos liberados nessas negociações entre governo e parlamentares em 2019, R$ 5,4 bilhões foram destinados a gastos com saúde, esse valor corresponde a 95% do montante. Porém entre outras ações que tiveram maiores volumes liberados estão obras rodoviárias no Norte e no Sul.
As dez ações que mais receberam recursos
R$ 69,6 milhões
Custeio e estruturação de serviços de saúde
R$ 19,9 milhões
Reestruturação de instituições de ensino profissional
R$ 15,6 milhões
Reestruturação de instituições de ensino superior
R$ 11,6 milhões
Ações na área de graduação, pós-graduação, ensino pesquisa e extensão
R$ 11,5 milhões
Funcionamento de instituições federais de ensino superior
R$ 11 milhões
Promoção e fomento à cultura
R$ 10,7 milhões
Ações do Serviço Social Autônomo Associação das pioneiras Sociais
R$ 5,4 milhões
Custeio e estruturação de serviços de saúde
R$ 20 milhões
Manutenção de trechos rodoviários da Região Norte
R$ 9,3 milhões
Adequação de trechos da BR-116 entre Porto Alegre e Pelotas, no Rio Grande do Sul.
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