DEPUTADO BOLSONARISTA DIZ QUE TODA MULHER GOSTA DE SER ASSEDIADA


O deputado estadual Jessé Lopes (PSL-SC) foi às redes sociais para comentar as ações de coletivos feministas para o Carnaval no estado, como a distribuição de adesivos com a frase “não é não” para conscientizar a população sobre o assédio contra mulheres.

Para o deputado, toda mulher gosta de ser assediada, posição que recebeu centenas de críticas na publicação.



“Não sejamos hipócritas! Quem, seja homem ou mulher, não gosta de ser ‘assediado(a)’? Massageia o ego, mesmo que não se tenha interesse na pessoa que tomou a atitude”, escreveu.

“Após as mulheres já terem conquistado todos os direitos necessários, inclusive tendo até, muitas vezes, mais direitos que os homens, hoje as pautas feministas visam em seus atos mais extremistas tirar direitos. Como, por exemplo, essa em questão, o direito da mulher poder ser ‘assediada’ (ser paquerada, procurada, elogiada…). Parece até inveja de mulheres frustradas por não serem assediadas nem em frente a uma construção civil”, continuou. “Toda mulher sabe lidar com assédio.”

Em outro post o deputado tenta justificar sua opinião com novos ataques ao movimento feminista, todavia Jessé Lopes consegue piorar o que já era ruim, neste trecho ele se refere à mulher como ser inferior ao homem.


"O que se vê do movimento feminista na teoria é que mulheres querem os mesmos "direitos" dos homens. Mas em que são baseados os argumentos que, supostamente, os Homens teriam mais direitos? Certamente, nas capacidades hormonais, físicas e psíquicas do ser humano. Logo, isso não se enquadraria em "direitos”, mas em equivalências humanas." escreveu.

Em um terceiro post o deputado continua sua saga de ataques às "feministas esquerdistas" como ele mesmo escreveu, porém Jessé sequer consegue distinguir assédio de paquera, colocando-os em um mesmo contexto.


"O movimento FEMINISTA conseguiu a proeza de transformar as coisas mais naturais e saudáveis das relações humanas em PROBLEMAS. Namoro, paquera, cantadas. Tudo isso virou “ASSÉDIO”.




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