Dados divulgados pela ANTRA, mostram que o Brasil continua liderando número de assassinatos de pessoas Travestir e Transexuais no mundo.
Segundo a Associação Nacional de Travestis e Transexuais (ANTRA) divulgou no relatório anual de 2019 que mapeia os casos, São Paulo foi o estado que mais matou travestis e transsexuais em 2019, com 21 assassinatos, em seguida vem o Ceará com 11 casos de assassinatos, uma redução de 18% em relação à 2018, quando houve 13 registros.
Segundo o relatório de 2017, o Ceará registrou 16 casos de assassinatos contra Travestir e Transexuais, entre eles Dandara dos Santos, de 42 anos, morta em Fortaleza, após ser agredida a socos, pontapés, pedradas e tiros. O episódio foi registrado pela câmera do celular de um dos agressores e as imagens compartilhadas em redes sociais.
Os acusados foram presos e condenados em 2018. Seis receberam penas que variaram de 16 a 21 anos de reclusão e outros 4 menores cumprem medidos socioeducativas.
Com a repercussão, o caso Dandara dos Santos ficou conhecida no mundo. Em dezembro de 2019, em homenagem a travestir assassinada em Fortaleza, uma escultura foi inaugurada numa praça em Tribeca, no sul da ilha de Manhattan e ficará em Nova York até maio, porém a prefeitura de Miami, na Flórida, já pediu para que a estrutura seja levada depois para a cidade, onde deverá ficar permanentemente.
Região Nordeste o Ranking
A maior concentração dos assassinatos foi vista na região nordeste, com 45 assassinatos (37% dos casos), seguida da região sudeste, com 37 (30%), Sul; com 14 (11%); Norte, com 14 (11%) casos; e
Centro-Oeste, com 12 (10%) assassinatos.
Recortes do relatório
Em um recorte sobre o perfil das vítimas, mostra que a violência atinge todas faixas etárias, mas chama a atenção para o assassinato de trans com idade entre os 15 e os 45 anos.
O Mapa dos Assassinatos 2019 aponta que 59,2% das vítimas tinham entre 15 e 29 anos, 22,4% entre 30 e 39 anos, 13,2% entre 40 e 49 anos, 3,9% entre 50 e 59 anos e entre 60 e 69 anos, 1,3% dos casos.
“A morte de uma adolescente trans de apenas 15 anos ratifica o fato de que a juventude trans está diretamente exposta à violência que enfrenta no dia a dia”, ressalta o relatório.
A questão racial também chama atenção, em 2019, houve 82% de casos identificados como sendo de pessoas pretas e pardas e 97,7% dos assassinatos foram contra pessoas trans do gênero feminino.
“Veremos um reflexo da perseguição de setores conservadores do Estado frente às pautas pro-LGBTI e a campanha de ódio contra o que eles chamam de ‘ideologia de gênero’, que é um nítido ataque às pessoas trans”, afirma a instituição.
Segundo a Associação Nacional de Travestis e Transexuais (ANTRA) divulgou no relatório anual de 2019 que mapeia os casos, São Paulo foi o estado que mais matou travestis e transsexuais em 2019, com 21 assassinatos, em seguida vem o Ceará com 11 casos de assassinatos, uma redução de 18% em relação à 2018, quando houve 13 registros.
Segundo o relatório de 2017, o Ceará registrou 16 casos de assassinatos contra Travestir e Transexuais, entre eles Dandara dos Santos, de 42 anos, morta em Fortaleza, após ser agredida a socos, pontapés, pedradas e tiros. O episódio foi registrado pela câmera do celular de um dos agressores e as imagens compartilhadas em redes sociais.
Os acusados foram presos e condenados em 2018. Seis receberam penas que variaram de 16 a 21 anos de reclusão e outros 4 menores cumprem medidos socioeducativas.
Escultura Dandara faz parte de uma série de chamada máquina dos sonhos
Região Nordeste o Ranking
Gráfico mostra que região nordeste lidera em números de assassinatos em 2019
Centro-Oeste, com 12 (10%) assassinatos.
Recortes do relatório
Em um recorte sobre o perfil das vítimas, mostra que a violência atinge todas faixas etárias, mas chama a atenção para o assassinato de trans com idade entre os 15 e os 45 anos.
O Mapa dos Assassinatos 2019 aponta que 59,2% das vítimas tinham entre 15 e 29 anos, 22,4% entre 30 e 39 anos, 13,2% entre 40 e 49 anos, 3,9% entre 50 e 59 anos e entre 60 e 69 anos, 1,3% dos casos.
“A morte de uma adolescente trans de apenas 15 anos ratifica o fato de que a juventude trans está diretamente exposta à violência que enfrenta no dia a dia”, ressalta o relatório.
A questão racial também chama atenção, em 2019, houve 82% de casos identificados como sendo de pessoas pretas e pardas e 97,7% dos assassinatos foram contra pessoas trans do gênero feminino.
“Veremos um reflexo da perseguição de setores conservadores do Estado frente às pautas pro-LGBTI e a campanha de ódio contra o que eles chamam de ‘ideologia de gênero’, que é um nítido ataque às pessoas trans”, afirma a instituição.
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