Um dos motivos para a retaliação pode ser a participação da atriz Fernanda Montenegro, hostilizada pelo atual secretário de Cultura, Roberto Alvim.
O Filme "A vida invisível", do diretor cearense Karim Aïnouz, teve sua apresentação vetada para servidores da Secretaria de gestão Interna da Ancine, a exibição serviria para a capacitação dos funcionários que trabalham no órgão responsável por pensar políticas públicas e por fiscalizar a indústria cinematográfica nacional.
Segundo informações de Edoardo Ghirotto da Revista Veja, servidores da Ancine, disseram que a mostra estava prevista para esta quinta-feira, 12. Os funcionários organizam mensalmente a exibição de um filme nacional e realizam um debate com a presença de produtores.
A Secretaria de Gestão Interna, chefiada por Cesar Brasil Gomes Dias, informou que o evento não poderia ser realizado porque o projetor da sala de exibição estava quebrado. Procurado por servidores, o funcionário responsável pela manutenção do local disse que não havia nenhum problema técnico com o aparelho. Os servidores comentaram o caso em condição de anonimato.
A produção "A Vida Invisível" é um filme brasileiro inscrito para a disputa do Oscar em 2020. A concorrência à estatueta tem ao todo 93 produções inscritas. Se aprovada, a película ocupará uma das cinco vagas ao prêmio de melhor filme estrangeiro.
Um dos motivos para a retaliação pode ser a participação da atriz Fernanda Montenegro, hostilizada pelo atual secretário de Cultura, Roberto Alvim.
Mais Censura
Segundo a Revista Fórum, outros quatro filmes expostos desde 2002, tiveram seus quadros censurados e retirados das salas e corredores da Agência, no Rio de Janeiro.
Os filmes também foram retirados de uma aba fixa do site oficial que mostrava os cartazes das novas produções brasileiras.
A decisão gerou suspeitas de retaliação a cineastas que têm assumido posições contrárias ao governo do presidente Jair Bolsonaro. Ele por sua vez, afirmou há alguns meses, em transmissão pelo Facebook, que pretende transferir a Ancine para Brasília, para conseguir um controle maior sobre o órgão. Sua declaração provocou a formação de um grupo e a criação de um abaixo-assinado para impedir a mudança.
O Filme "A vida invisível", do diretor cearense Karim Aïnouz, teve sua apresentação vetada para servidores da Secretaria de gestão Interna da Ancine, a exibição serviria para a capacitação dos funcionários que trabalham no órgão responsável por pensar políticas públicas e por fiscalizar a indústria cinematográfica nacional.
Segundo informações de Edoardo Ghirotto da Revista Veja, servidores da Ancine, disseram que a mostra estava prevista para esta quinta-feira, 12. Os funcionários organizam mensalmente a exibição de um filme nacional e realizam um debate com a presença de produtores.
A Secretaria de Gestão Interna, chefiada por Cesar Brasil Gomes Dias, informou que o evento não poderia ser realizado porque o projetor da sala de exibição estava quebrado. Procurado por servidores, o funcionário responsável pela manutenção do local disse que não havia nenhum problema técnico com o aparelho. Os servidores comentaram o caso em condição de anonimato.
A produção "A Vida Invisível" é um filme brasileiro inscrito para a disputa do Oscar em 2020. A concorrência à estatueta tem ao todo 93 produções inscritas. Se aprovada, a película ocupará uma das cinco vagas ao prêmio de melhor filme estrangeiro.
Um dos motivos para a retaliação pode ser a participação da atriz Fernanda Montenegro, hostilizada pelo atual secretário de Cultura, Roberto Alvim.
Mais Censura
Segundo a Revista Fórum, outros quatro filmes expostos desde 2002, tiveram seus quadros censurados e retirados das salas e corredores da Agência, no Rio de Janeiro.
Os filmes também foram retirados de uma aba fixa do site oficial que mostrava os cartazes das novas produções brasileiras.
A decisão gerou suspeitas de retaliação a cineastas que têm assumido posições contrárias ao governo do presidente Jair Bolsonaro. Ele por sua vez, afirmou há alguns meses, em transmissão pelo Facebook, que pretende transferir a Ancine para Brasília, para conseguir um controle maior sobre o órgão. Sua declaração provocou a formação de um grupo e a criação de um abaixo-assinado para impedir a mudança.
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