(FOTO: Hayanne Narlla)
Os viadutos do parque do cocó, construídos nas avenidas Engenheiro Santana Júnior e Antônio Sales que foi uma obra, outrora supostamente para beneficiar a cidade, agora é simplesmente, novamente mais uma obra que supriu a esdrúxula troca de favores entre empresários da construção civil e políticos interessados em seus "investimentos" durante campanhas políticas, já que desde a apresentação do projeto despertou inquietação e levantou interrogações na sociedade civil que se mobilizou.
Se não bastasse o crime ambiental praticado pela prefeitura do município de Fortaleza contra o maior parque verde em área urbana da América do Sul, o Parque do Cocó que teve seu ecossistema ferido com a derrubada de mais de 130 árvores, entre elas árvores septuagenárias, frutífera como Cajueiros e outras espécies nativas, contrariando a premissa mentirosa da prefeitura que disse se tratar apenas de castanholas;
De não aceitar discutir com a população sobre as intervenções, mostrando total descaso com a opinião pública, contornando direitos constitucionais e chocando-se com movimentos socioambientais, incluindo o #OcupeOCocó que permaneceu acampado por 84 dias e promoveu debates e informações a população, propondo ideias e alternativas, agora o que também temos de concreto é que a obra de fato não contempla pedestres e muito menos ciclistas.
A vitória do ego político imposta pelo ex-governador Cid Gomes e pelo atual prefeito de Fortaleza Roberto Claudio sobre oposicionistas e parte da população foi uma amostra grátis da arbitrariedade do executivo fortalezense, todavia esquecem que não podemos ter uma cidade só para carros e que mobilidade urbana vai muito além de viadutos retrógrados, degradantes, sem passarelas ou ciclovias.
Todos os dias ciclistas se arriscam ao tentar chegar em seus destinos, por sobre o viaduto, entre os veículos, estão seres humanos que optam por uma vida saudável e/ou preferem locomover-se de 'bike', por necessidade ou lazer, o que mais aflige é que até hoje nenhuma providência foi tomada, mas será que podemos esperar? Ora, se a obra acaba de ser entregue e desde o início, em meio ao clamor dos movimentos ciclísticos por simples ciclovias, às indagações sobre onde estavam as passarelas para pedestres, todo movimento criado em torno do "monstrengo" e a mobilização que dividiu a cidade em opiniões e não resultou em nenhuma mudança no projeto, que por ventura estava engavetado a duas décadas.
A Prefeitura nos enche de notas e explicações fajutas, promessas, usando a imprensa, desdenham-nos.
E você, acha que a obra está concluída?
Sou um espectador/pedestre que sofro e assisto a tudo de perto, todos os dias.
Os viadutos do parque do cocó, construídos nas avenidas Engenheiro Santana Júnior e Antônio Sales que foi uma obra, outrora supostamente para beneficiar a cidade, agora é simplesmente, novamente mais uma obra que supriu a esdrúxula troca de favores entre empresários da construção civil e políticos interessados em seus "investimentos" durante campanhas políticas, já que desde a apresentação do projeto despertou inquietação e levantou interrogações na sociedade civil que se mobilizou.
Se não bastasse o crime ambiental praticado pela prefeitura do município de Fortaleza contra o maior parque verde em área urbana da América do Sul, o Parque do Cocó que teve seu ecossistema ferido com a derrubada de mais de 130 árvores, entre elas árvores septuagenárias, frutífera como Cajueiros e outras espécies nativas, contrariando a premissa mentirosa da prefeitura que disse se tratar apenas de castanholas;
De não aceitar discutir com a população sobre as intervenções, mostrando total descaso com a opinião pública, contornando direitos constitucionais e chocando-se com movimentos socioambientais, incluindo o #OcupeOCocó que permaneceu acampado por 84 dias e promoveu debates e informações a população, propondo ideias e alternativas, agora o que também temos de concreto é que a obra de fato não contempla pedestres e muito menos ciclistas.
A vitória do ego político imposta pelo ex-governador Cid Gomes e pelo atual prefeito de Fortaleza Roberto Claudio sobre oposicionistas e parte da população foi uma amostra grátis da arbitrariedade do executivo fortalezense, todavia esquecem que não podemos ter uma cidade só para carros e que mobilidade urbana vai muito além de viadutos retrógrados, degradantes, sem passarelas ou ciclovias.
Todos os dias ciclistas se arriscam ao tentar chegar em seus destinos, por sobre o viaduto, entre os veículos, estão seres humanos que optam por uma vida saudável e/ou preferem locomover-se de 'bike', por necessidade ou lazer, o que mais aflige é que até hoje nenhuma providência foi tomada, mas será que podemos esperar? Ora, se a obra acaba de ser entregue e desde o início, em meio ao clamor dos movimentos ciclísticos por simples ciclovias, às indagações sobre onde estavam as passarelas para pedestres, todo movimento criado em torno do "monstrengo" e a mobilização que dividiu a cidade em opiniões e não resultou em nenhuma mudança no projeto, que por ventura estava engavetado a duas décadas.
A Prefeitura nos enche de notas e explicações fajutas, promessas, usando a imprensa, desdenham-nos.
E você, acha que a obra está concluída?
Sou um espectador/pedestre que sofro e assisto a tudo de perto, todos os dias.
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